De acordo com o secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, 540 mil idosos já estão aptos a receberem a dose de reforço no Estado
A redução do intervalo para aplicação da dose de reforço contra covid-19 em idosos com mais de 60 anos – de 6 para 4 meses – no Espírito Santo, fez com que aumentasse o número de pessoas aptas a se vacinrem. Agora, segundo o secretário, o desafio é conscientizar a população da importância da imunização.
“Aumentou o número de idosos aptos a receberem a dose de reforço. Em novembro, o desafio será alcançar plena cobertura vacinal da dose de reforço na população idosa. Precisamos conscientizar essa população”, disse o secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, durante uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (26).
De acordo com o secretário, 540 mil idosos estão aptos a receber o imunizante neste momento no Estado. De acordo com os dados disponíveis no Painel de Vacinação do Governo do Estado, pelo menos 159 mil idosos com mais de 60 anos já teriam recebido a dose de reforço.
60 a 64 anos – 1.176
65 a 69 anos – 36.801
70 a 74 anos – 47.504
75 a 79 anos – 35.128
+80 institucionalizados – 35.794
Em branco – 30.036
Ainda de acordo com Nésio, se esta população se conscientizar da importância de completar o esquema vacinal com a dose de reforço, é possível atingir a meta e vacinar todos os 600 mil idosos até o fim de novembro.
281 mil capixabas estão com a segunda dose contra covid-19 atrasada, diz secretário
Além dos que não retornaram para receber a dose de reforço, aproximadamente 281 mil capixabas ainda não se vacinaram com a segunda dose dos imunzantes, fundamental ´para garantir uma proteção eficiente contra a doença.
“Se essa população tivesse comparecido para a vacinação da segunda dose, teríamos um desempenho maior”, disse o secretário de saúde durante a entrevista coletiva desta terça-feira.
Ainda segundo Nésio, alguns fatores podem contribuir para esse alto número de pessoas com as vacinas em atraso. Um dos motivos é a circulação de notícias falsas e desinformações sobre os imunizantes.
Fonte: Folha Vitória