Virgínia diz ainda que havia muitas adolescentes e menores de idade no show e que não teria sido bem aceita uma piada sexual feita por Lima
A arquiteta Virgínia Bandeira diz ser a mulher que se viu envolvida numa polêmica com o cantor Gusttavo Lima. Segundo ela, foi ela quem jogou a garrafa na direção do artista, o que resultou em sua expulsão de uma festa de Réveillon em Fortaleza (CE) (veja o momento abaixo).
Inconformado, o músico mandou que seguranças a tirassem das primeiras fileiras e a levassem para fora do ambiente. Procurado, Lima não comentou. Virgínia ainda não havia retornado as solicitações.
Porém, de acordo com desabafo da arquiteta no Instagram, não foi em vão que resolveu arremessar o objeto. Apesar de reconhecer que errou, ela conta que não gostou de piadas de cunho sexuais feitas por Lima nem do tom político pró-Bolsonaro que ele teria adotado no show.
“Me indignei com a conotação política dada pelo cantor durante o show de Réveillon onde foi pago caro para me divertir e acabar tendo que participar de um ato político em prol de um ex-presidente que tanto massacrou os brasileiros”, começou ela em suas redes sociais.
“Minha reação e de várias outras pessoas foi levantar a mão e fazer o ‘L’ de Lula. Por conta disso, logo no início do show, ele se dirigiu a mim falando que eu merecia o bom e o bom era ele”, emendou a arquiteta.
Em seu depoimento, Virgínia diz ainda que havia muitas adolescentes e menores de idade no show e que não teria sido bem aceita uma piada sexual feita por Lima sobre ele ter como rotina se masturbar. “Uma declaração total de desrespeito, o que só aumentou minha indignação, já que tenho uma filha menor de idade e não gostaria que estivesse lá assistindo isso.”
A mulher finaliza seu discurso informando que aguarda pela devolução do valor do ingresso, que custava entre R$ 700 e R$ 2.500. “Garanto que nada vai pagar a reparação do transtorno que a atitude do músico causou a mim e consequentemente na minha família. Tenho uma filha de 13 anos que está recebendo ofensas em suas redes sociais.”
Fonte: JBR