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Espaços na defesa, força na frente e desfalque: o que esperar do Olímpia contra o Fluminense na Libertadores

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Time paraguaio não poderá contar com Guillermo Paiva, ex-Náutico, suspenso após ser expulso na partida com o Atlético Nacional na segunda fase

Depois do título na Taça Guanabara, o Fluminense já vira a chave e volta todo foco para a Libertadores. Nesta quarta-feira, a equipe abre a disputa da terceira fase diante do Olímpia, às 21h30 (de Brasília), no Estádio Nilton Santos. E o adversário é uma pedra no sapato do Tricolor. Nove anos depois de ter sido eliminado nas quartas de final em 2013, no que foi o primeiro confronto da história contra os paraguaios, o Flu tem a chance de uma revanche.

Tricampeão do torneio (1979, 1990 e 2002), o “Rei de Copas” deixou o Atlético Nacional, da Colômbia, pelo caminho com um 3 a 1 em casa e um empate por 1 a 1 fora. Nos dois jogos contra os paraguaios, o Fluminense empatou o primeiro em São Januário por 0 a 0 e perdeu o segundo por 2 a 1 no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, palco do confronto de volta dessa terceira fase. O time brasileiro faz a partida de ida em casa por ser pior colocado no ranking da Conmebol (30º contra 14º).

A última lembrança do torcedor brasileiro com o Olímpia é o atropelo do Flamengo nas quartas de final da Libertadores de 2021, fazendo 9 a 2 no agregado. Mas o modelo de jogo mudou bastante desde então. Na temporada de 2022 o time segue invicto. São oito jogos, cinco vitórias e três empates, 14 gols marcados e sete sofridos. Na primeira fase, os paraguaios eliminaram o Universidad César Vallejo, do Peru, vencendo por 1 a 0 e 2 a 0, antes de despachar o Atlético Nacional.

Mas estar sem perder não significa necessariamente um ano bom. O Olímpia sofreu uma grave punição da Fifa e não pôde contratar nenhum reforço. Em dezembro, o clube foi suspenso por uma dívida de 2020 na contratação do atacante Derlis González, ex-Santos e que estava no Dynamo de Kiev, da Ucrânia. Os paraguaios não conseguiram pagar o parcelamento e tentaram renegociar, mas os ucranianos não aceitaram e acionaram o Tribunal Arbitral Desportivo (TAS). Se não quitar a quantia até 2023, o time também perderá pontos nos campeonatos.

Com problemas nos cofres, a solução foi procurar na base os nomes para ajudar ao longo do ano. Um deles é o meio-campista Fernando Cardozo, de 21 anos, é o atual artilheiro da Libertadores com três gols em quatro jogos. Quem tem mais gols na temporada é Guillermo Paiva, também criado na casa. Ele chegou a passar pelo Náutico em 2020 e 2021 e tem cinco gols. Entre os experientes, o zagueiro Antolín Alcaraz, de 39 anos, é uma das referências.

O MOMENTO

Se na Libertadores a campanha é muito boa, no Campeonato Paraguaio o time enfrenta instabilidade e é o atual quarto colocado, apesar de ainda não ter sido derrotado. O Olímpia tem oito pontos, sete a menos que o Cerro Porteño, eliminado pelo Fluminense na última temporada na competição continental, mas com um jogo a menos.

Na última partida antes de entrar em campo no Rio de Janeiro, vitória por 2 a 0 em casa. Assim como o Fluminense na vitória por 4 a 0 sobre o Resende, a equipe que entrou em campo foi alternativa visando a terceira fase da competição continental. Nenhum dos titulares sequer esteve relacionado. Com limitações claras e problemas no setor defensivo, o time paraguaio se destaca pela força física e o bom rendimento em casa. Em cinco meses de trabalho, o treinador Julio César Cáceres, campeão da Libertadores em 2002, já ganhou a Copa do Paraguai e a Supercopa.

Uma das dúvidas da equipe era com relação ao goleiro titular, Alfredo Aguilar, que, de acordo com a imprensa local, deve estar disponível para a partida de quarta-feira. Ele vinha tratando uma celulite infecciosa na região do glúteo. O desfalque certo é Guillermo Paiva, que acabou expulso junto do zagueiro Felipe Aguilar, do Atlético Nacional, após uma confusão em campo. Assim, ele só poderá atuar na volta.

As qualidades do Olímpia são principalmente a força no setor ofensivo. Um dos fatores que o Fluminense mais precisará dar atenção é a velocidade pelas pontas, com Alejandro Silva pela direita e Fernando Cardozo ou Derlis González na esquerda. O segundo, inclusive, é um nome que demandará foco dos marcadores tricolores. Versátil, ele pode aparecer bem em diversos setores do campo. Na parte defensiva, porém, há alguns problemas. Se tiver velocidade, o Flu pode dar trabalho e se aproveitar dos espaços deixados durante a recomposição. A bola aérea também é uma boa arma.

Fonte: Lance

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