Volante contratado pelo Cruz-Maltino apresenta características de segundo volante, pode ajudar no jogo aéreo e já executou outras funções no meio-campo
O 11º reforço do Vasco tem tudo para ser o volante Matheus Barbosa. A negociação já está concluída e o meio-campista deve chegar ao Rio nos próximos dias. Mas por que razão o Cruz-Maltino investiu numa contratação por dois anos de um jogador que estava na reserva do Atlético-GO? Felipe André, setorista do Dragão no site “Mais Goiás” explica.
– O Matheus não está jogando basicamente porque o principal jogador do Atlético joga na mesma função que ele, segundo volante: é o Marlon Freitas – explicou o jornalista.
Se Yuri Lara é primeiro volante e atuou também como segundo, a torcida do Vasco pode esperar um jogador com outras características. Até complementares.
– Matheus é um segundo homem, mas pode fazer também o papel de primeiro. Joga até um pouco mais avançado também, mas chega muito bem para finalizar. Em alguns momentos, o Atlético treinou ele como camisa 10 – analisou Felipe André.
Existe uma conjuntura que fez a saída de Matheus benéfica para todos os envolvidos: o Avaí fez negócio com quem estava sem perspectiva, o Dragão aliviou a folha salarial, o jogador ganhou espaço que não tinha num setor inchado no Centro-Oeste e o Vasco… recebe um jogador que, além de tudo, pode ajudar na bola aérea defensiva, tão cruel no ano passado.
– Ele não é tão veloz, mas não é um jogador lento para a posição. Sabe sair jogando muito bem, dá um ar mais técnico no time. Vai ajudar bastante na saída de bola do Vasco. Faz muito bem isso. É alto (1,84m), pode preencher bem a área. É forte também – afirmou o setorista.
Fonte: Lance